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Chegou muito novo e parece ter se adaptado bem. Depois de casar, morou no Bananal (Baixo Guandu): tomava posse de algum lote de terra, depois vendia e ia embora. Depois do Bananal foi para o Limoeiro (Itarana). A casa ficava logo no início da subida da "trincheira", no vale, pro lado de baixo. Ali nasceram quase todos os filhos. Só se mudaram para o Bananal (Itarana) quando os filhos já eram grandes, alguns casados. Aliás, foram os filhos que compraram a terra.
O Vittorio costumava ir com uma tropinha de burros até Vitória, vender mercadorias. Costumava brincar com os capixabas (como chamavam aos de Vitória): "e aí compadre, já colheu os seus quatro alqueires de pimenta?" (isso porque os capixabas adoravam pimenta, que os italianos quase não usavam). Costumava ir com a tropa também no Taquaral (Afonso Cláudio). Para chegar lá era necessário atravessar uma mata onde na época havia índios. Os índios faziam questão de receber presentes, caso contrário apareciam no meio do caminho com arco e flexa na mão. Bastava porém cortar alguns pedacinhos de fumo e jogar pelo caminho que eles ficavam felizes e não incomodavam.
Papai era da província de Mantova, e dizia sempre que era de lá ("mantuano"). Trabalhavam no campo e iam sempre à missa na cidade. Moravam perto do rio Pó (os Bonati morassem em uma cidade ainda mais perto) e o Vittorio costumava falar sobre os estragos que causavam as cheias. O Isaia costumava andar com o Vittorio, que era pequeno, até as margens do rio para ver as cheias.
Quando Luiza e Joao Bergamaschi se casaram, O Isaia morava com o filho Vittorio. A casa ficava atrás da igreja velho do Socego (igreja de Santo Antônio). Havia muitos bailes na casa dos Bergamaschi e Luiza costumava ir la frequentemente. O José Bergamaschi era um dos que mais gostava dos bailes. Nesta época, o Isaia já estava bastante acabado. Depois que Luiza e João se casaram, mudaram-se e ela nunca mais o viu.